sábado, 7 de abril de 2007

Ao invés de armas e canhões, papel impresso e telas coloridas.







Como fazer um golpe de estado moderno no Brasil:
Antes de mais nada você precisa de colaboradores, e a midia é um dos mais importantes . Estes colaboradores se dividem em três frentes diferentes na midia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...)
Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo, recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o caso do jornalista Ricardo Noblat.
Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas, parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por serem mais dificeis de enquadrar, realizam o trabalho sujo de poluição informativa. É o caso de Claudio Humberto.
Os terceiros são "recrutados" das mais diferentes formas, nem sempre presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do "oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia Hipólito (aquela que ia toda 4a no programa do Jô, da Globo).
A estratégia é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de Luiz Inácio Lula da Silva. Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com ironia. Toda suspeita deve ser tomada como verdade. Tudo que representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças, referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.
Porém, negar o óbvio é uma tarefa ardua para os golpistas, pois os principais indicativos sociais e economicos (PIB, IDH, etc) dizem exatamente o contrario do que eles, incansavelmente, noticiam. O povo sente isso na pele, sente na barriga que tem menos fome, no filho na escola, sente no salário. Não sente pela TV.


Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/

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